Cristãos devem voltar às origens da Igreja, diz bispo

12-04-2011 10:53

Gracielle Reis
Da Redação, com Rádio Vaticano (tradução equipe CN Notícias)

 

Reuters
Bispos durante a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio, em outubro de 2010

O Vaticano publicou, através do Boletim da Santá Sé, nesta terça-feira, 12, um comunicado sobre as conclusões da terceira reunião do Conselho Especial para o Oriente Médio da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, que aconteceu entre os dias 30 e 31 de março. 

Na abertura do encontro, o 
secretário-geral do Sínodo dos Bispos, Dom Nikola Eterovica, destacou que a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio, realizada em outubro de 2010, centralizou seus trabalho sob o tema "A Igreja Católica no Oriente Médio: Comunhão e testemunho. 'A multidão dos que haviam acreditado era um só coração e uma só alma' (At 4, 32)" e ressaltou ainda as palavras do PapaBento XVI durante a assembleia sinodal, que constituíram um programa maduro dentro do encontro de outubro para sua concretização no Oriente Médio.  

Ao comentar, sobre a atual situação nos países desta região, o secretário-geral enfatizou que os cristãos devem se voltar ao exemplo da primeira comunidade da Igreja, na qual todos deram o testemunho de comunhão, apesar das dificuldades encontradas pela novidade de vida que tinham abraçado,incluindo a oposição e inimizade de muitos.

A partir deste encontro de março, o Conselho Especial pretende reunir as informações atualizadas sobre a situação específica das várias igrejas nos países membros do Conselho e realizar um estudo sobre as propostas da Assembleia de 2010, para assim, elaborar um documento pós-sinodal
  

O Boletim da Santa Sé destaca também que este terceira reunião do Conselho Especial serviu como um intercâmbio de opiniões e de informações sobre o Oriente Médio e África do Norte. O texto afirma ainda que os movimentos sócio-políticos têm causado preocupação para as igrejas que compartilham "as alegrias e as preocupações" dos cidadãos que, em muitos casos, são forçados a migrar por causa da violência, falta de emprego, restrição da liberdade religiosa e espaço reduzido da democracia. No entanto, recorda o comunicado, é urgente a permanência de um diálogo aberto e frutuoso com outras religiões e com representantes dos poderes públicos. 
  

Por fim, ficou definida a data da próxima reunião do Conselho para os dias 17 e 18 de maio deste ano.
 

fonte: www.cancaonova.com.br