A PIEDADE POPULAR NO SANTUÁRIO DE APARECIDA
Cidade do Vaticano, 15 abr (RV) – Papa Bento XVI recebeu na semana passada os membros e conselheiros da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL), que se reuniram no Vaticano, em Assembleia Plenária. Esta Comissão depende da Congregação para os Bispos, cujo Prefeito é o cardeal canadense Marc Ouellet, também Presidente da CAL. O tema do encontro deste ano foi a “Incidência da piedade popular no processo de evangelização da América Latina”.
Na Igreja latino-americana e caribenha, a piedade popular é um importante espaço de encontro com Cristo e uma forte expressão de fé. Não pode ser considerada um aspecto secundário da vida cristã. No seu discurso de abertura da Conferência de Aparecida, em 2007, o Papa reafirmou que ela constitui “um precioso tesouro da Igreja católica na América Latina, que deve ser protegido, promovido, e quando necessário, purificado”.
“Para atuar a nova evangelização na América Latina – disse Bento XVI – não se pode deixar de lado a religiosidade popular. Devidamente acompanhadas, ela propicia um frutífero encontro com Deus e a conscientização de pertença à Igreja”.
Do Brasil, participaram da Assembleia os Arcebispos de Aparecida, São Paulo e Mariana (MG): respectivamente Card. Raymundo D. Assis, Card. Odilo P. Scherer e Dom Geraldo L. Rocha. Nós conversamos com Dom Raymundo sobre a religiosidade popular vivida no Santuário de Aparecida. (SP)